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Um blog sobre design e fotos para vinhos com case studies, tutoriais e dicas de vinhos, design e fotografia.

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100 Anos de História Caves S.João

Em 2010 quintas|comunicação e Caves S.João deram ínicio às comemorações centenárias das Caves que terão o seu apogeu em 2020, sob a temática: "100 Anos de História". Para além de várias atividades desenvolvidas ao nível comunicacional, social e artístico todos os anos será lançado um vinho de excecional qualidade, com imagens diferenciadas em cada edição, sendo selecionados temas culturais marcantes para a história da Humanidade, ocorridos em cada uma das 10 décadas que medeiam a fundação das Caves S. João (1920) e o seu centenário a acontecer no ano de 2020, dando assim origem a uma coleção de 11 garrafas únicas.


Década 1920 / 1930
1ª Edição - 2010.
Anos 20
1927 - 1º filme sonoro “The Jazz Singer” A primeira longa metragem do cinema com sincronização de diálogo. Foi produzido pela Warner Bros, interpretado por Al Jolson e realização de Alan Crosland.


Década 1930 / 1940
2ª Edição - 2011
Anos 30
...Era uma vez o ano de 1938. O programa de Orson Welles e sua equipa de actores de teatro começavam mais uma transmissão do “Mercury Theatre on the Air,” um programa ao estilo de uma rádio novela em que se adaptavam grandes clássicos da literatura. Na noite de 30 de Outubro daquele ano começava a adaptação da Guerra dos Mundos. Em pouco mais de trinta minutos a Companhia Telefónica registou vários congestionamentos nas linhas telefónicas. "Os aliens estão aqui!", gritava desesperadamente Welles enquanto narrava a história de H.G. Wells. O problema é que Welles não sabia o que se passava fora do 20º andar do 485 Madison Avenue, em Nova York. Ele não sabia até que John Houseman, o produtor do programa, entrou desesperado no estúdio da narração gritando "Parem a transmissão! Estão todos loucos lá fora!" Wells riu e disse "Então deu certo."O dia seguinte foi tenso. O programa tornou-se tão popular que foi a manchete da primeira página do The New York Times.


Década 1940 /1950
3ª Edição - 2012
Anos 40
A Carta das Nações Unidas ou Carta de São Francisco é o acordo que formou a Organização das Nações Unidas logo após a Segunda Guerra Mundial, em substituição da Liga das Nações, como entidade máxima da discussão do direito internacional e fórum de relações e entendimentos supranacionais. A Carta foi assinada em São Francisco em 26 de junho de 1945, após o término da Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional, entrando em vigor a 24 de outubro daquele mesmo ano. Como Carta, trata-se de um acordo constitutivo, e todos os membros estão sujeitos aos seus 111 artigos. Para representar o facto servimo-nos da imagem de um Tsuro, simbolo de esperança que nos lembra a pomba da paz.


Década 1950 / 1960
4ª edição- 2013
Anos 50 - Anos Dourados
A imagem para este vinho trás muitos poás, ou bolinhas, padrão típico dos tecidos femininos. A caixa é toda confeccionada em papel que imita tecido com bolinhas pretas e brancas na parte da frente no exterior, e brancas e pretas interiormente e nas laterais. Além da imagem de figuras marcantes, o rótulo faz alusão ao cinema. Pela maneira como são colocadas as bolinhas, lembra-nos as fitas dos filmes. A caixa é toda em preto e branco e a cápsula também. O rótulo tem uma transicão das figuras a preto e branco que passam, em determinado momento, a coloridas. O resultado disso é uma imagem com as cores, a alegria, o movimento e um pouco da sensualidade característica desta que foi a década de 50-60. 

Década 1960 / 1970
5ª Edição - 2014
Anos 60
De todos os acontecimentos dos anos 60, quer queiramos, quer não a memória dos Beatles é inconto​rnável, suplanta até mesmo a lembrança da viagem à Lua, a 1ª operação ao coração, o assassinato de John kennedy, os movimentos estudantis, ou a construção do Muro de Berlim. Foi um grupo que tudo revolucionou,​ tudo influenciou.


Década 1970 / 1980
6ª Edição - 2015
Anos 70
Neste ano de 2015, os anos 70 representam a década em que a empresa comprou sua própria quinta e os vinhos passam a ser produzidos também com uvas próprias.


Década 1980 / 1990
7ª Edição - 2016
ANOS 80
Tim Berners-Lee propõe oficialmente um sistema que ficou conhecido como World Wide Web.  A Internet encurtou definitivamente os espaços e fez desaparecer as fronteiras. Baseado no universo virtual, a rede rompe com a idéia de espaço físico, aproximando até mesmo pessoas que estão em pontos opostos do planeta.


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WE- Mais uma Marca para o Catálogo da Fasson








WE - uma proposta de rotulagem encomendada pela Fasson e destinada ao uso do papel Rustic Blanc num dos rótulos do catálogo deste famoso fabricante de papeis. A marca criada por nós para o efeito, denota em si uma imagem pré concebida de multidão , globalidade e festa que, neste contexto, tem poses do dia a dia , da vida em sociedade. As imagens são cunhadas na totalidade do papel branco e apenas leva impressa a marca em
vermelho, cor da vida.
























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The New Seven Wonders by Manter


Filme publicitário de divulgação dos papéis para rotulagem da Manter. Nossos 5 rótulos + capa para os vinhos tintos são os primeiros da apresentação: Saiba mais Sobre o conceito desse trabalho aqui

THE NEW SEVEN WONDERS by Manter
THE NEW SEVEN WONDERS by ManterDiscover now in www.arconvert.es
Posted by Manter on Tuesday, July 7, 2015


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Imagem de Fevereiro

Concepção do catálogo dos papéis para vinhos tintos da MANTER, uma das maiores empresas de papéis para rotulagem do mundo.








Capa - Para capa utilizamos a impressão em quadricomia do papel Saville Row Tweed.
A ilustração tem como conceito a interação dos rótulos com o consumidor que tenta escolher numa amálgama de produtos aquele que lhe confere maior atenção e desejo de compra. Simultaneamente faz-se alusão a todos os papeis que foram utilizados para a produção dos rótulos desta coleção


Os rótulos contidos no interior do catálogo são representativos dos países produtores de vinho por excelência.

PONTO - Rótulo representativo de Portugal, inspirado na filigrana portuguesa, através dos seus rendilhados, leveza, precisão e minúcia. O papel Nature White 90 gr  possibilitou o efeito que queríamos com a estampagem a prata, black + pantone direto, cunho biselado e verniz braille.



CHÂTEAU DES RÊVES - Rótulo francês Inspirado na estética da Arte Nova (Art Noveau), ostentação e amantes do rei  Luis XV. 
No papel Tintoretto Gesso utilizamos quadricomia, estampagem a preto, estampagem a ouro, estampagem a branco com impressão grayscale,  cunho modelado e verniz Braille.

Indicamos este papel para os rótulos sempre que estes, indiferenciadamente, sejam utilizados à temperatura ambiente ou frio. Também quando são usados cunhos ou estampagem de alguma relevância  ou quando o budget para produção não possa ser muito oneroso.

É um papel que permite boa impressão. 


FABRIANO - Um rótulo de inspiração italiana onde fizemos uma parceria do papel Fabriano, muito utilizado nas artes plásticas, com a fonte Bodoni, nas Artes Gráficas. O papel Fabriano, leva na rotulagem o nome de Cotton Bianco.

Utilizado sempre que o cliente tenha budget para a produção e essencialmente em marcas e rótulos de topo, onde seja exigido trabalhos de cunhagem de grande expressão e volume. Embora não seja o mais indicado para resistir à prova do gelo e da água, porque a sua componente essencial é à base de fibras de algodão, mesmo assim utilizamos este papel a qualquer outro pela sua nobreza, cor e porque no teste do frio, embora o papel fique encharcado, não deforma, não descola e seca ao fim de 5 minutos.
Nesse rótulo foi utilizada a Quadricomia + pantone directo, cunho modelado + cunho biselado.




CONTRASTE - Um rótulo chileno com quadricomia e cunho modelado.
Homenagem aos povos paleoíndios do Chile, interligação com a cultura Inca e a cultura com caracteristicas polinésias da Ilha de Páscoa.
A folha simboliza a troca e influência de culturas diversas.
Utilizamos o papel Freelife Merida White em budgets de produção baixa e sempre que seja necessário a utilização de cunhos de alguma complexidade, minúcia, rigor e simplicidade.


La movida - Uma alusão à Arte e cultura Espanhola, suas cores vibrantes, seus pintores e festa.

Utilizamos o papel Acquarello bianco sempre que pretendemos transmitir algum conceito que tenha a ver com Arte. Esse fato deriva da textura do papel que se assemelha a tela.


Acompanha ainda o catálogo os papeis utilizados e os seguintes textos:

Na  actividade profissional de designer especializado em packaging, sou confrontado diáriamente com centenas de diferentes papéis, cores e texturas. Hoje, o rótulo, além da sua função informativa, cromática e apelativa, tem que ter outra componente para além da bidimensionalidade. Tem de ser táctil. Aqui, entram as texturas intrínsecas dos papéis e relevos provocados na produção.
Nesta caso pontual, a Manter oferece uma gama de papéis que respondem em pleno às atuais preferências. O seu poder adesivo é eficaz, quando o rótulo tem relevos acentuados.
Particularmente, uso e abuso do Cotton Bianco e do tintoretto 115gr.  Tem que haver fundamentalmente um conhecimento profundo de cada um dos papeis disponíveis atendendo a estampagens, serigrafias, impressões quadricomia e pantones diretos. Os papéis Manter respondem em pleno às exigências do meu trabalho.



António Quintas, designer




A fotografia de packaging deverá captar em pleno  a história contada no rótulo, as suas cores, texturas, relevos e estampagens. Deverá transmitir em duas dimensões a sensação da tridimensionalidade. Deverá tornar apetecível o produto, seduzir e comunicar. Por vezes, não é mostrar a totalidade, mas sim um pormenor que, pela sua singularidade, vibre e comunique a diferença.
Por esta razão, gosto de fotografar trabalhos executados em papéis Manter, já que estes têem texturas e tonalidades expressivas, que valorizam o trabalho de fotografia e  ajudam a transmitir a sensação táctil e cromática que fascina o mercado através da imagem fotografada.


VER NO SITE DA MANTER

Moema Quintas, fotógrafa

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Imagem de Dezembro


O ano começa com boas novidades.No ano passado fomos convidados pela Fasson, Avery Dennison, um dos mais prestigiosos fabricantes de papéis para rotulagem, para ilustrar o catálogo do papel RUSTIC BLANC. Neste trabalho, procuramos mostrar, através de 5 Marcas criadas por nós, as diversas possibilidades de uso deste papel utilizando as  técnicas que mostraremos a seguir. O catálogo será lançado neste ano de 2015 e a última das cinco marcas deixaremos como um mistério, para que descubra por si.


FASSON

Para a marca Fasson usamos e abusamos do cunho juntamente com o dourado


FANTASY

Na marca Fantasy, mostramos como o papel funciona e responde às diversas gamas de cores.

MOEMA

A técnica utilizada foi sobreposição de dois estampados diferentes sugerindo um motivo bordado. Para mim, foi uma bonita surpresa quando vi (só na gráfica tive conhecimento) um rótulo que o António fez com o meu nome.

MANY TIMES

Procuramos mostrar neste rótulo, que mesmo em estampagem extremamente reduzida e delicada o papel se comporta bem e preserva todos os detalhes. Aqui, a estampagem foi feita em prata e a marca, Many Times, só é percebida na leitura Braille.

A quinta marca, deixamos para que descubra por si, quando tiver em mãos, o novo catálogo do papel Rustic Blanc, FASSON, um dos papéis que usamos para os rótulos de vinhos tintos. 

* Os rótulos foram produzidos na VOX








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Imagem de Outubro

De todos os acontecimentos dos anos 60, quer queiramos, quer não a memória dos beatles é inconto​rnável, suplanta até mesmo a lembrança da viagem à Lua, a 1ª operação ao coração, o assassinato de John kennedy, os movimentos estudantis, ou a construção do Muro de Berlim. Foi um grupo que tudo revolucionou,​ tudo influenciou.

Os possíveis consumidores desta Aguardente de 1965, serão, com certeza, desta geração que  viveu e presenciou esses acontecimentos intensamente. São hoje os adultos que outrora foram os  jovens rebeldes e lançaram as bases desta nossa civilização do agora séc XXI.

Podemos fazer um exercício e imaginar estes   4 rapazes de Liverpool,  em 1965, a lançar o album Rubber Soul, que foi o marco da viragem do Rock, ano da produção da aguardente da Caves S João, e que serviu de inspiração para agora criar esta nova imagem.  Uma imagem arrojada e que tudo tem a ver com os anos 60. As cores fortes nos remetem ao psicodelismo da época, os traços dos desenhos que formam os 4 integrantes , um em cada lado da garrafa, tem a ver com o grafismo da época e as cores de Andy Warol . Enfim, mais uma vez a Caves São João lança um produto , e através dele conta a história de uma época da qual fez parte. Apesar de rebelde, a imagem deste produto denota  elegância e classe . Uma aguardente diferente, para um mercado consumidor que viveu  e percebe aquela época.

Livro digital com detelhes do conceito da imagem em :  www.quintas.pt/CLIENTES/94anos


Design: Quintas Comunicação

*produzido na Vox


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Imagem do Mês de Dezembro

A imagem de Dezembro faz parte do projeto "Rumo ao Centenário" da Caves São João, e, constitui a 4ª edição deste projeto que teve início  em 2000, quando a Caves São João completou 90 anos, e será concluído em 2010, quando essa empresa completará 100 anos.Trata-se de uma coleção de garrafas onde cada uma marca um acontecimento correspondente a uma década. Começamos com a década de 1920-1930, ano em que a empresa foi fundada, com um rótulo que representa o início do cinema falado. Na década de 30-40 fizemos uma imagem alusiva à polémica transmissão de rádio do Orson Wells  . A carta das Nações Unidas dobrada em forma de um pássaro(tsuro), que representa paz e esperança, ilustrou a década que, para nós, foi a mais difícil, 40-50. Em Dezembro, Os anos 50, ou "Anos Dourados" serviram, de suporte para o conceito da década de 50-60.


Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50, no início da década, torna-se mais feminina e glamourosa. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.

Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50: o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, caracterizado pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, do qual as atrizes Rita Hayworth, Ava Gardner e as pin-ups, loiras e com seios fartos, são ótimos exemplos. Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos - a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.
A indústria do jeans floresce.  Todos usavam um mesmo estilo de roupa. Assim, é a partir desse momento de massificação que o ideário rebelde passa a ser construído.
O cinema lança a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude rebelde que na época da alta costura lança um visual mais “largado” como contestação do que lhes era imposto. Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys”.
 A juventude dos anos dourados adotou o rock and roll como estilo musical e elegeu grandes ídolos como, por exemplo, o maior deles, Elvis Presley. A nova música, com um contratempo acentuado e um ritmo dançante, afirmava ainda mais essa rebeldia surgida na década e trazia uma atitude mais revolucionária. Era uma música rebelde para uma juventude rebelde.

A imagem para este vinho trás muitos poás, ou bolinhas, padrão típico dos tecidos femininos. A caixa é toda confeccionada em papel que imita tecido com bolinhas pretas e brancas na parte da frente no exterior, e brancas e pretas interiormente e nas laterais. Além da imagem de figuras marcantes, o rótulo faz alusão ao cinema. Pela maneira como são colocadas as bolinhas, lembra-nos as fitas dos filmes. A caixa é toda em preto e branco e a cápsula também. O rótulo tem uma transicão das figuras a preto e branco que passam, em determinado momento, a coloridas. O resultado disso é uma imagem com as cores, a alegria, o movimento e um pouco da sensualidade característica desta que foi a década de 50-60. 



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